1000 Milhas do Brasil 2021

No próximo domingo (24/01), será dada a largada para a edição 2021 das Mil Milhas Chevrolet Absoluta. Após uma prova com organização excepcional em 2020 (leia aqui tudo o que aconteceu na prova), a expectativa é de uma prova ainda melhor, mesmo em meio à pandemia de Covid-19. O regulamento técnico é uma evolução do utilizado em 2020, por sua vez foi baseado no regulamento do Endurance Brasil para a temporada 2019, para 2021 a grande novidade é a inclusão de categorias para carros equipados com pneus radiais, resgatando a tradição das Mil Milhas em ser a prova mais democrática do automobilismo nacional.

Além das Mil Milhas, o final de semana irá contar com diversos eventos de suporte, incluindo a abertura da temporada 2021 da Gold Classic. A largada está prevista para 8h50 da manhã do domingo, e a prova será transmitida na íntegra pelo YouTube no canal do Portal High Speed TV e com transmissão da largada e chegada pelo Bandsports.

Categorias

Os competidores estão divididos em 15 categorias englobando protótipos, GTs e carros de turismo, que iremos conhecer abaixo:

P1 – A categoria P1 é a mais veloz do endurance brasileiro. Nela são permitidos protótipos de fabricação nacional como Metalmoro AJR, DTR01 e Sigma P1, e também os modelos Ginetta G57 P2 e G58, além de protótipos FIA LMP3 como Ligier JSP3 e Norma M30. Para manter os custos sob controle, são proibidas motorizações utilizadas em categorias como LMP1, LMP2, IndyCar, F3000, entre outras. São seguramente os carros mais rápidos do Brasil, e estão entre os favoritos, porém a temporada 2019 da Endurance Brasil nos mostrou que nas etapas mais longas os protótipos podem pecar por falta de confiabilidade.. São carros com motores de grande cilindrada ou sobrealimentados, equipados com pneus slick de procedência livre. Tempo de volta estimado: 1m27s – 1m32s.

P2 – A categoria P2 é reservada para carros de fabricação mais antiga, que não apresentam o mesmo desempenho de modelos mais recentes como os AJR e Ginetta G57. O regulamento dessa categoria reflete o da categoria P1 vigente até 2018. Ainda assim são carros muito velozes e que podem surpreender em uma prova longa. Estão entre os carros elegíveis para a categoria o protótipo Predador da família Bana, o GeeBee R1 de Ney Faustini, o Scorpion-KTT, o Tubarão IX, o Sigma P1 e carros como os Metalmoro MR18 e MCR Grand-Am que atualmente estão parados, entre outros carros. Também na P2 é vetada a utilização de diversos motores para evitar uma escalada de custos. Tempo de volta estimado: 1m34s – 1m40s.

P3 – A categoria P3 é reservada para os protótipos com motores aspirados de até 2.400 cm³. Nesta categoria se enquadram carros como os Metalmoro MRX e alguns Aldee Spyder, além dos protótipos como motores Hayabusa como Radical SR3, Tornado e Roco 001. São carros mais lentos, mas fortes candidatos a um top 10 na prova. Tempo de volta estimado: 1m37s – 1m45s.

P4 – Categoria de protótipos de menor desempenho das utilizadas pelo Endurance Brasil, a P4 recebe principalmente os protótipos Metalmoro MRX e Aldee Spyder, normalmente equipados com motores AP 2.0 8V. Tempo de volta estimado: 1m41s – 2m00s.

PN1 – A categoria PN1 é específica das 1000 Milhas do Brasil, reservada para protótipos nacionais com motor até 2.0, diferindo da P4 principalmente pelo peso mínimo superior. Entre os potenciais competidores estão os protótipos Aldee cupê. Tempo de volta estimado: 1m50s – 2m05s.

PN2 – Categoria para protótipos nacionais com motores até 2.0 sobrealimentados, com peso mínimo de 980 kg. Pode receber carros como os protótipos Aldee cupê com motores turbo. Tempo de volta estimado: 1m40s – 1m50s.

GT3 – Na categoria GT3 competem carros com homologação no regulamento FIA GT3, utilizado internacionalmente em provas tradicionais como as 24 Horas de Spa e as 12 Horas de Bathrust. Nela se espera a participação de modelos que disputam o Endurance Brasil como Ferrari 488, Lamborghini Huracàn, Mercedes AMG e Porsche 911. Tempo de volta estimado: 1m30s – 1m34s.

GT3 Light – A categoria GT3 Light é destinada também a modelos GT3, porém fabricados até 2012. Hoje no país existem diversos modelos que aptos a competir na categoria, como Lamborghini Gallardo LP600+ e LP560, Ferrari 458, Aston Martin Vantage e Ford GT. Além disso, é possível que modelos Stock Car sem utilização de restritor também engrossem o grid dessa categoria, como o Cobalt #25 de Ney Faustini e o Vectra #77 de Esdras Soares. Tempo de volta estimado: 1m34s – 1m43s.

GT4 – Tal como a GT3, a GT4 é destinada a modelos homologados dentro do regulamento FIA GT4, tais como Ginetta G55, Mercedes AMG GT4, McLaren 570S GT4. Tempo de volta estimado: 1m35s – 1m40s.

GT4 Light – A GT4 Light é a categoria destinada a modelos com performance inferior aos GT4. Nessa categoria se enquadram carros FIA TCR, do antigo Trofeo Linea, Mercedes CLA 45 AMG Racing Series e também modelos da Stock Car com emprego de restritores. Além disso, podem participar modelos GT3 fabricados antes de 2008, modelos Maserati Trofeo e modelos do Brasileiro de Marcas. Tempo de volta estimado: 1m45s – 1m55s.

TN1 – A TN1 é a categoria com menor desempenho, para carros de fabricação nacional ou Mercosul com motores aspirados de até 1.600 cm³ e pneus radiais. Deverão participar modelos que competem na Turismo Nacional, Copa HB20 e nos regionais de Marcas. Tempo de volta estimado: 2m05s – 2m15s.

TN1A – Categoria para carros de turismo nacionais ou Mercosul com motores até 2.000 cm³ e pneus radiais. Tempo de volta estimado: 1m55s – 2m05s.

TN1B – Categoria para carros de turismo nacionais com motores entre 2.001 cm³ e 4.500 cm³ e pneus radias. Se enquadram diversos carros nessa categoria, incluindo carros como Omega Stock Car, Opala da OldStock e Opala 250. Tempo de volta estimado: 2m00s – 2m15s.

TN2A – Categoria para carros de turismo nacionais com motores sobrealimentados até 2.000 cm³ e pneus radiais. Tempo de volta estimado: 2m00s – 2m15s.

TN2B – Categoria para carros de turismo nacionais com motores sobrealimentados entre 2.001 cm³ e 4.500 cm³, com pneus slick. Tempo de volta estimado: 1m45s – 2m00s.

Lista de inscritos:

O grid para a edição de 2021 já conta com 24 inscritos, um bom número quando se considera o custo para disputar uma prova desse tipo. Entre os destaques está a primeira equipe completamente feminina a disputar a prova, composta por Luciane Klai, Fernanda Aniceto e Renata Camargo, à bordo do Voyage #3 da MI Motors e a estreia do Protótipo 2S da equipe Mamba Negra, de Marcelo Servidone.

É importante destacar o bom nível técnico da prova, com competidores de peso como o Tubarão IX #32 (carro que já venceu as 12 Horas de Tarumã em 2018 e foi campeão brasileiro de Endurance em 2016 na categoria GP1 e 2019 na P2), o MRX #73 campeão dos 500 km de Interlagos de 2020, porém chega com tom de favoritismo o Ginetta G55 GT4 de Ésio Vichiesi, Stuart Turvey e Renan Guerra atual campeão das Mil Milhas e que, mesmo sendo mais lento que alguns protótipos apresenta a confiabilidade necessária para concluir a prova.

Programação

22 de janeiro de 2021

08h00 às 08h50 – Primeiro Treino Livre Gold Classic
09h00 às 10h50 – Primeiro Treino Livre Mil Milhas do Brasil (todas as categorias)
11h00 às 11h50 – Segundo Treino Livre Gold Classic
12h00 às 13h50 – Segundo Treino Livre Mil Milhas do Brasil (todas as categorias)
14h00 às 14h50 – Terceiro Treino Livre Gold Classic
15h00 às 17h10 – Terceiro Treino Livre Mil Milhas do Brasil (todas as categorias)
17h30 às 17h40 – Treino Classificatório Gold Classic (Grupo 1)
17h45 às 17h55 – Treino Classificatório Gold Classic (Grupo 2)

23 de janeiro de 2021

08h00 às 08h50 – Primeiro Treino Livre Gold Classic
08h40 às 10h15 – Treino Livre Mil Milhas do Brasil (todas as categorias)
10h25 às 10h35 – Abertura de boxes Gold Classic
10h45 às 10h50 – Placa de 5 minutos e placas subsequentes Gold Classic
10h50 às 10h55 – Volta de apresentação Gold Classic
10h55 às 11h30 – Corrida 1 Gold Classic (30 minutos + 1 volta)
11h35 às 12h10 – Corrida Clássicos de Competição (30 minutos)
12h20 às 12h45 – Treino Classificatório Mil Milhas do Brasil (PN1 e PN2)
12h50 às 13h15 – Treino Classificatório Mil Milhas do Brasil (TN3, TN2 e TN1)
13h20 às 13h45 – Treino Classificatório Mil Milhas do Brasil (P4, P3 e P2)
13h50 às 14h15 – Treino Classificatório Mil Milhas do Brasil (GT4, GT3 e P1)
14h20 às 15h50 – Rally de Regularidade – Torneio Interlagos
16h00 às 16h10 – Abertura de boxes Gold Classic
16h15 às 16h20 – Placa de 5 minutos e placas subsequentes Gold Classic
16h20 às 16h25 – Volta de apresentação Gold Classic
16h25 às 17h00 – Corrida 2 Gold Classic (30 minutos + 1 volta)
17h10 às 18h10 – Evento Porsche (Paulo Loco)
17h10 às 18h10 – Pódio Gold Classic (todas as categorias)

24 de janeiro de 2021

08h00 às 08h25 – Abertura de boxes Mil Milhas do Brasil
08h25 às 08h30 – Fechamento dos boxes e formação do grid Mil Milhas do Brasil
08h40 – Hino Nacional Brasileiro (equipes perfiladas atrás dos carros)
08h45 – Placa de 5 minutos e placas subsequentes
08h50 – Largada Mil Milhas do Brasil (373 voltas ou 10 horas de corrida)
19h10 às 19h30 – Pódio Mil Milhas do Brasil (todas as categorias)

Treino Classificatório (Atualizado em 23/01/2021)

O treino classificatório das 1000 Milhas não teve grandes surpresas e, como esperado, a pole ficou com o protótipo Tubarão IX de Mauro Kern, Paulo Sousa, Marcio Basso e que recebeu o reforço de Wellington Cirino, com um tempo de 1m37s702.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Na segunda posição geral e pole da P3, ficou o MRX #34 de Paulo Totaro, Mauro Marcondes, Márcio Mauro e Fábio Carbone, que durante os treinos livres se revezaram com o Tubarão #32 no topo das tabelas de tempos.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Na terceira posição geral, e pole da P1, o Cobalt Stock Car de Ney Faustini, Ney de Sá Faustini e Fernando Baptista “Batistinha”, que cravou o tempo de 1m39s961.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Comprovando a variedade de conceitos entre os carros presentes, na quarta posição geral ficou o protótipo Roco 001, baseado em um chassi Ralt RT34 de Fórmula 3 e equipado com motorização Suzuki Haybabusa, com a marca de 1m40s586. Na prova o carro será pilotado por Robbi Perez, José Cordova, Juliano Moro e o experiente Maurizio Sala.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Na quinta posição, o protótipo MRX #73 campeão dos 500 km de São Paulo de 2020, pilotado por Leandro Totti, José Vilela, Gustavo Ghizo e Leonardo Yoshi.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Pela categoria GT4, a pole ficou com a BMW M3 de Henry Visconde, Tiel de Andrade e Lucas Foresti, marcando o que deve ser a despedida do carro das pistas já que um novo modelo BMW já chegou ao país para servir à equipe Eurobike.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Na categoria P4, a pole ficou para o protótipo 1R de Leandro Guerra, Rodrigo di Conti e Marcelo Camacho, que foi vice-campeão da edição 2020 dos 500 km de São Paulo.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Na categoria TN1B, para carros de turismo nacionais com pneus slicks, pole do Chevrolet Astra Stock Light com motor LS3 V8 de 430 cv do quarteto Marcos Fernandes, Valter Fernandes, Rodrigo Domenech e Marcos Nascar.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Pela categoria TN1A (Turismo 2.0 Radial), a pole ficou com Rogério Dudu e Estavão Alexandre, à bordo do Honda Civic Si #115.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

E por fim, em primeiro pela categoria TN1 (Turismo Nacional 1.6), ficou o Passat #98 de Nenê Finotti, Fábio Coelho e Marcelo Fortes.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Segue abaixo o resultado ilustrado do treino classificatório:

Entre os demais, destaque para o Civic Si #22, que será pilotado por Tiago Reis, Ricardo Cimatti e Thiago Pereira, carro com mecânica original e que ficou pronto no dia da tomada de tempos, com a equipe virando a noite para instalar o santantonio e aliviar o máximo de peso possível do carro. Tanto que o carro treinou sem sequer a plotagem dos patrocinadores, com a aparência de um carro de rua normal.

Foto: 1000 Milhas do Brasil / Rodrigo Ruiz.

Outra boa novidade, que promete ser um dos destaques da prova é o Chevrolet Corvette ZR1 da GR Racing, que será pilotado por Rodrigo Corbisier e Ricardo Gouveia. Baseado no geração ZR1 da geração C6, desde que chegou ao Brasil o Vette recebeu um Kit HPE750 da Henessey e outras melhorias que permitem ao motor chegar ao impressionante número de 850 HP (em um carro licensiado para andar nas ruas!). Esse carro tem um histórico muito bom em provas do tipo Track Day e provas curtas como as do Paulista de Força Livre, e o recorde atual do carro em Interlagos é de 1m39s2 (que o colocaria na terceira posição do grid). Vindo lá de trás o bólido negro deve ser um show à parte escalando o pelotão no início da prova.

Foto: Rodrigo Ruiz.

Para a prova a expectativa é de boas batalhas entre os protótipos, o Cobalt da Absoluta Racing e o BMW M3 da MC Tubarão / Eurobike. O favoritismo hoje recai sobre o Tubarão #32, carro mais veloz do grid e com histórico de vitórias no Endurance Brasil e nas 12 Horas de Tarumã. Contudo carreras son carreras e em uma prova longa como as Mil Milhas tudo pode acontecer…

1.000 Milhas do Brasil 2021 (Atualizado em 25/01/2021)

As emoções das Mil Milhas começaram antes mesmo da largada ser autorizada. Enquanto os carros ainda saiam dos boxes para formar o grid, o MRX #34 de Paulo Totaro e cia sofreu um incêndio, prontamente suprimido pela equipe de boxes.

A largada ocorreu sem maiores incidentes e, om a ausência dos modelos Ginetta e McLaren GT4, a expectativa da vitória recaia sobre os protótipos, especialmente sobre o Tubarão IX, carro mais veloz da prova e com bom histórico em provas de longa duração. E foi o que aconteceu, com o protótipo gaúcho mantendo um ritmo bem conservador para poupar o equipamento enquanto abria vantagem sobre o pelotão.

A tranquilidade da largada não duraria muito, e com apenas doze minutos de prova o safety car foi acionado pela primeira vez, após o BMW #64 da equipe MC Tubarão perder a roda traseira direita na descida do mergulho. Repetidos problemas assombrariam o carro #64 durante a prova, que marca a despedida do carro montado em 2010 nas oficinas da própria equipe, e que será substituído por uma BMW M4 GT4 para a temporada 2021.

A partir desse momento diversos competidores passaram a apresentar problemas, incluindo o protótipo #32 de Paulo Sousa que precisou parar com uma hora de corrida, deixando a liderança para o carro #72 pilotado pro Marcelo di Tripa.

A liderança do MRX duraria pouco, já que duas voltas depois seria a sua vez de recolher aos boxes com problemas. Com isso, a liderança ficou com o protótipo Roco #46 de Robbi Perez, que manteve a primeira posição até aproximadamente 4 horas de prova, quando um problema no sistema de transmissão por corrente forçou uma parada mais longa, e a liderança novamente mudou de mãos, dessa vez para o protótipo SPMec R1 #31.

A partir desse momento o protótipo da categoria P4 seguiria na liderança, e a prova correu sem maiores surpresas além dos eventuais problemas mecânicos por cerca de uma hora, quando o Astra Stock Light da equipe F&C Customs colidiu com o guard rail na subida da reta dos boxes, acidente que por sorte não teve maiores consequências.

A liderança do protótipo P4 duraria até a marca de cerca de 5 horas e 20 minutos de prova, quando uma necessária parada no boxes promoveu o MRX #73 de Leandro Totti ao primeiro posto. Também por esse momento uma chuva pesada começou a cair em Interlagos, promovendo várias saídas de pista e forçando os carros equipados com pneus slicks a entrarem nos boxes para realizar a troca. Enquanto isso, os modelos de Turismo equipados com pneus radiais seguiram mantendo o bom ritmo, ao ponto de, com 6h15 minutos de prova, o Honda Civic Si #115 estar na quarta posição geral da classificação.

A chuva não duraria muito, e com a pista secando os protótipos mais velozes puderam recuperar o topo da tabela de classificação. No pelotão da frente, o carro de Leandro Totti passou a administrar a vantagem que tinha, mas não sem emoções, pois problemas de freio na última hora forçaram a equipe a correr em modo de sobrevivência. Mesmo com as dificuldades a equipe londrinense conseguiu cruzar a linha de chegada na primeira posição, sagrando-se campeã das Mil Milhas 2021.

Essa segunda edição das 1.000 Milhas do Brasil teve seus altos e baixos, incluindo uma mudança de organizador e várias desistências e não comparecimentos que emagreceram o grid. Numa prova cheia de altos e baixos, o nível técnico representou uma melhora em relação à prova de 2020, mas ainda aquém do que o histórico dessa prova representa para o país.

  • Regulamento: novamente foi utilizado como base o regulamento do Império Endurance Brasil, categoria da modalidade que têm apresentado grids muito bons já há vários anos, e como novidade foram incluídas categorias para carros com pneus radiais, o que encorpou consideravelmente o grid;
  • Organização: a prova aparentou boa organização, e ao menos o suporte de pista esteve presente e com boa ação quando demandado, e contou com excelentes eventos de suporte com destaque para Gold Classic;
  • Cobertura: também foi proporcionada cobertura ampla pela internet, com transmissão ao vivo pelo portal High Speed, Facebook e YouTube, além da transmissão da primeira e última horas de prova pelo canal Bandsports;
  • Tempo: entre a divulgação do regulamento e data da prova e a realização das 1000 Milhas se passaram praticamente 4 meses e meio, tempo razoável para que as equipes pudessem se organizar e buscar patrocínios, porém em tempos de Covid-19 seguramente foi complicado para as equipes garantir os fundos necessários para competir.

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