Top 10: Carros exóticos que já participaram das Mil Milhas

Na contagem regressiva para o GP Cidade de SP 1000 Milhas, vamos relembrar 10 das máquinas mais exóticas que já participaram da icônica prova:

1. Protótipo Roco 001 Hayabusa (2021)

Construído sobre um chassi Ralt de F3 e utilizando o conjunto motor/transmissão da Suzuki Hayabusa, o protótipo Roco disputou diversas etapas do Endurance Brasil durante as temporadas de 2019 e 2020, e chegou a liderar as Mil Milhas em 2021, concluindo na terceira posição na geral.

📷@rodrigoruiz1

2. Chevrolet Montana (2004)

Numa época onde diversas montadoras utilizaram a Mil Milhas como evento de divulgação, a Chevrolet inscreveu o primeiro carro Flex Fuel a competir em provas de longa duração, conseguindo a 14ª posição geral e 2ª na categoria IV.

📷Divulgação

3. Fiat Marea Weekend (2002-2003)

Outra montadora a participar das Mil Milhas foi a Fiat, com uma bela perua Marea preparada pela fábrica de Betim. Nas duas participações obteve dois 4º lugares na categoria I, perdendo para modelos Porsche GT3 e derrotando até mesmo uma perua Audi RS2 na edição 2003.

📷Divulgação

4. Avallone Chrysler (2001)

Nesse caso, temos a última participação de um protótipo Avallone em uma prova no Brasil, um protótipo da Divisão 4 dos anos 70 voltando a ativa 30 anos depois. Não suficiente, a tentativa de participação foi capitaneada pelo próprio Avallone em parceria com Fernando Gonçalves, marcando a última prova do piloto Avallone, que faleceu no dia seguinte à prova…

Fonte: Blog das Mil Milhas. 📷contribuição apreciada

5. Aurora (1992/94/98/2001/2002)

Um dos últimos fora de série brasileiros, o protótipo Aurora nasceu durante a abertura das importações, mas acabou caindo no ostracismo devido à concorrência dos carros estrangeiros. Com visual inspirado pela Ferrari F40 e equipado originalmente com motor Familia II 2.2 Turbo, o Aurora coleciona uma sequência de participações em Mil Milhas, em sua grande maioria pelas mãos de Silvio Zambello e equipado com motorização Alfa Romeo V6 do modelo 164. Apesar disso, contabilizou apenas uma prova completada em 1998, obtendo a 11ª posição geral.

Fonte: Blog das Mil Milhas. 📷Contribuição apreciada

6. Japamóvel (1992/93/94/95/97)

Carro folclórico das provas de longa duração dos anos 90, o Japamóvel nasceu de um VW Voyage acidentado, que acabou encurtado em 15 cm dando origem ao visual “curioso” do bólido. Apesar disso, o simpático carro fez sucesso com diversos bons resultados, incluindo a vitória na categoria Turismo A em 1995.

Fonte: Blog das Mil Milhas. 📷contribuição apreciada

7. Chepalett (1990/92)

Outra curiosa criação das Mil Milhas foi o Chepalett. Inicialmente um Chevette de competição desenvolvido pela própria GM com suspensão e pneus dos Opala Stock Car e motor Fam II 2.0 Turbo, em 1990 o “Chevette” recebeu a frente do Kadett GS, dando origem à alcunha CHEPALETT (mistura de CHEvette com oPAL e kadETT). Apesar da salada de modelos GM, o carro chegou em uma impressionate 4ª posição na edição de 1990, pilotado por Fiaminghi, Rebellato e Silvio Zambello.

📷contribuição apreciada

8. Maserati 300S (1970)

Numa das edições das Mil Milhas com grid mais competitivo, chamou a atenção a vetusta Maserati 300S inscrita por Salvador Ciancaruso e João Oliveira. Apresentada em 1955 para o campeonato mundial de marcas, o protótipo italiano era um contraste em relação aos modernos Ferrari 512S e Alfa P33 que também participaram da prova.

Fonte: Bandeira Quadriculada. 📷contribuição apreciada

9. Caçador de Estrelas (1967)

Com uma configuração singular (talvez o único carro de corridas concebido com o piloto posicionado à frente do eixo dianteiro), o Caçador de Estrelas foi uma criação do romeno Bica Votnamis, que sequer chegou a competir pois foi considerado inseguro pela direção de prova.

Fonte: Sebastião PRado. 📷contribuição apreciada

10. Protótipo FNM “Tanto-Faz” (1961)

Uma das primeiras tentativas de construção de um protótipo nacional, o Tanto-Faz nasceu de um JK normal, onde cerca de 300 kg foram reduzidos principalmente com a redução do balanço traseiro, que lhe concedeu o visual “exótico”, onde segundo alguns não era possível distinguir a dianteira da traseira (daí o apelido Tanto Faz). Fato é que o carro se mostrou extremamente competitivo, conquistando a 2ª posição geral com Aylton Varanda e Mário Olivetti.

📷José Augusto Varanda

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